domingo, 19 de agosto de 2012

Assista a evolução da morte da estrela V838 Mon


Nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble, de fevereiro de 2004, o eco de luz tem aproximadamente seis anos-luz de diâmetro.


Por razões desconhecidas, a estrela V838 expeliu sua superfície externa tornando-se a estrela mais brilhante da Via Láctea, em  janeiro de 2002. E por motivos ainda mais desconhecidas ela perdeu seu brilho.

Em um eco de luz, a luz do lampejo é refletida por anéis sucessivamente mais distantes na poeira do ambiente interestelar que já circundava a estrela.
A V838 Mon, localiza-se a aproximadamente 20 mil anos-luz de distância, na direção da constelação de Monoceros, o Unicórnio. Nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble, de fevereiro de 2004, o eco de luz tem aproximadamente seis anos-luz de diâmetro.
O Telescópio Espacial Hubble, da NASA/ESA, tem observado periodicamente o eco luminoso de V838 Mon desde 2002. Cada nova observação do mesmo revela uma nova seção através da poeira interestelar que cerca a estrela. Os detalhes revelam numerosos espirais e redemoinhos caprichosos e complexos, que talvez tenham sido produzidos pelo efeito de campos magnéticos no espaço interestelar.




Nesta animação, oito fotos feitas pelo Hubble são combinadas em um processo de “morphing”. Ao olhar a imagem, você não está vendo a poeira interestelar expandindo, mas sim a luz viajando e iluminando as camadas exteriores da poeira. É como se a cada momento uma nova “casca” se tornasse visível.
O motivo da explosão de 2002, que fez de V838 Mon uma das estrelas mais brilhantes da nossa galáxia, ainda não está claro. Alguns astrônomos sugerem que talvez ele tenha sido causado por uma raríssima colisão entre duas estrelas.



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Alan Sales, conhecido por alguns como Saturno, 18 anos,  se preparando para o vestibular e o ENEM. Pretende fazer Biologia. Desde criança fanático por astronomia e ciência em geral e apesar de não se dar muito bem em física, adora a parte teórica. Possui a mente aberta, é filósofo e escritor nas horas vagas.


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